sábado, 16 de março de 2013

ICMS e soberania estadual

É petulância do Governo Federal querer tratar da unificação da alíquota do ICMS, o principal tributo imposto pelos estados da federação, que significa Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços de Transportes.

Antes, é bom entender o que é o tributus da tribus?

O tributo imposto pelo estado é uma decisão das pessoas de uma nação (uma tribo) para manter o regime republicano forte e permanentemente democrático. Nós, o povo de uma tribus, que resolvemos nos cobrar tributos para garantir a nossa união, afinal, não estamos sob uma monarquia.

A república federativa do Brasil é formada pela união dos estados, dos municípios e do Distrito Federal. O Brasil em si não existe, conforme decreta o primeiro artigo da Constituição da República Federativa do Brasil.

Essas considerações são feitas para reforçar o poder e soberania individual de cada estado. O tributo imposto, por mais estranho que posso parecer, é um símbolo desse poder e soberania, por que é algo que os representantes do povo decidem, nas assembleias estaduais. O ICMS é uma decisão do povo no seu parlamento.

O ICMS, entre várias outras simbologias e significados, representa também a linha de fronteira entre cada estado. As linhas divisórias são imaginárias, mas o ICMS é real. Quando alguém viaja para um outro estado, além da linguagem regional e das atrações turísticas, o ICMS também é um diferencial.

Esse diferencial pode ser para o bem ou para as complicações. Mas não importa. O caso aqui é a soberania de cada estado, mesmo que alguns estados ainda não sabem escrever leis ou os representantes do povo não sabem interpretar a própria necessidade do povo.

O ICMS não é problema do governo federal! É um debate entre os estados unidos brasileiros. Entretanto, o que está acontecendo no Brasil atual é um enfraquecimento da soberania estadual, por causa das ideologias partidárias extremistas e ditatoriais que dominaram o Planalto. Tal regime, atinge também as cidades.
O lado B desta história é que temos um problema sobre a forma de tributação no Brasil. Só que o problema está no âmbito federal. Os municípios tem ISS e IPTU. Os estados tem ICMS e IPVA. A federação tem IPI, PIS, COFINS, IR, IOF, CSLL, INSS, ITR, CIDE, etc.

O problema é federal, mas é ICMS o monstro tributário. Um sofisma desde Fernando Henrique Cardoso.

Os estados unidos brasileiros tem entidades que já cuidam de melhorar o processo do ICMS, como ENCAT (Encontro Nacional dos Coordenadores e Administradores Tributários Estaduais) e a COTEPE (Comissão Técnica Permanente do ICMS). Podem ser suficientes.

Os estados unidos brasileiros não precisam do Brasil.

sábado, 2 de março de 2013

Muito dinheiro inflaciona os preços

Continuando o assunto sobre por que o governo não emite moeda para pagar as suas contas.
Os recursos são escassos. A capacidade produtiva é limitada ou não preparada para o deslocamento do potencial de consumo. Se o governo lançar moeda não proveniente dos tributos impostos, haverá excesso de dinheiro circulando que, nas mãos das pessoas que receberem tal dinheiro, a vontade de consumo será maior.

As pessoas vão querer comprar mais. Mas os recursos são escassos e a produção é pouca. Os comerciantes vão aumentar os preços por que terão muitas pessoas querendo comprar. Aumento de preço é INFLAÇÃO.

Há uma forma mais simples ainda de entender por que o governo não emite moeda para pagar as suas dívidas. Basta imaginar a vida dos falsificadores de dinheiro. Em vez de trabalhar para receber dinheiro, eles pulam a parte do trabalhar e fabricam o seu próprio dinheiro.

O dinheiro dos falsificadores concorre com o dinheiro dos trabalhadores. Para o comerciante isto não é importante. O comerciante vai aumentar os preços do mesmo jeito, não importando se o dinheiro é falso (ele não sabe). Para o comerciante trata-se apenas de compradores; mais compradores. Esse volume de dinheiro falso no mercado causa o aumento dos preços. Com muito dinheiro chegando para o comerciante, ele vai querer ganhar mais dinheiro ainda, aumentando os preços. Como também, aumenta os preços por que a sua quantidade de produtos é pouca.

É a parte pior. O trabalhador comum não conseguirá comprar. O falsificador poderá comprar tudo que quiser. O comerciante, sem saber, acaba selecionando o falsificador.

O dinheiro do governo é uma parte do dinheiro do povo. São os tributos impostos. É assim que o governo tem dinheiro. É somente assim. Além disto aqui, é falsificação da Economia.

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

O mercado não é preguiçoso

Se o governo imprime moeda, por que não emite milhões de dinheiro para pagar as suas dívidas? Talvez seja uma das dúvidas mais difíceis do mundo econômico. Talvez seja uma dúvida que ninguém tem ou ninguém se pergunta, por que isto não é interessante.

Não é interessante por que consciência política é delegada aos congressistas lá de Brasília. O que ocorre? Corrupção sem parar! Entretanto, o texto aqui é mais sobre Economia, evitando misturar tanto com política.

A dúvida tem resposta difícil por que a Economia já foi construída e faz parte do sistema orgânico do mundo. Quer dizer que se tornou parte de nós, humanos, causando uma cegueira pedagógica.

Mas vamos tentar clarear as coisas. A resposta mais simples para a dúvida sobre a emissão de moeda para benefício próprio é: Dinheiro é puramente a representação da produção.

O dinheiro é a representação do valor do produto fabricado. O dinheiro é a representação do serviço prestado. O dinheiro é a representação do dízimo democrático; os tributos impostos pelo governo. E há muitas outras representações econômicas do dinheiro, como o lucro. Dinheiro é o valor de alguma coisa real.

A fabricação de dinheiro ou simplesmente a sua representação virtual bancária (assunto para outra postagem) serve para representar exatamente o valor do total de bens produzidos, serviços prestados e o saldo da balança comercial.

O montante de dinheiro emitido não pode passar disso.

Se passar, ou seja, se o governo emitir dinheiro além do valor das coisas produzidas, haverá excesso de dinheiro no mercado. Excesso no sentido de que o dinheiro existente é maior do que o valor das coisas. Muito dinheiro circulando tem um forte significado: INFLAÇÃO.
...continua.

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Dinheiro não é produto

O texto a seguir foi copiado do jornal O Estado de São Paulo, sem pedido de autorização, situação que poderá levar à exclusão dele em breve. Mas como esse blogue não tem fim lucrativo, e sim, educativo e informativo, espera-se que aquele jornal permita a cópia.

Para iniciar a leitura do texto é preciso fazer uma pergunta. Se o governo é o emissor de moeda, por que ele não emite milhões para pagar as suas contas? Ao texto.

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Ira contra a moeda


9 de janeiro de 2013 | 18h56
Paul Krugman

Bem, essa história de moeda de um trilhão de dólares – ou resolver a questão do teto da dívida explorando uma lacuna legal de modo a que o Tesouro imprima uma ou mais moedas de altíssimo valor, deposite-as no Fed e utilize o dinheiro na nova conta para pagar suas faturas – realmente decolou. No mês passado conversei com um funcionário do alto escalão do Fed que jamais ouvira falar da ideia; agora todo mundo comenta a respeito.
Há dois tipos de objeções. Uma é que isso seria pouco digno. As pessoas pensam da seguinte maneira: estamos numa situação em que um terrorista pode estar prestes a entrar numa sala lotada e ameaça explodir uma bomba. Ocorre, contudo, que o Serviço Secreto descobriu uma maneira de desarmar o maníaco – uma maneira que, por alguma razão, exigiria que o Secretário do Tesouro por um curto período se vista como palhaço. (Minha habilidade para criar uma trama fictícia me decepcionou, mas de algum modo funciona neste caso). E a resposta dos nervosos Nellies é, “meu Deus, não podemos vestir o secretário de palhaço!”. Mesmo que isso o torne o herói que nos salvou?”
Outra objeção é o temor aparentemente grande de que zombar dos deuses monetários pode acarretar um terrível castigo.
Joe Weisenthal diz que o debate em torno da moeda é a mais importante discussão de política fiscal da nossa vida; concordo, com dois pequenos senões – é certamente mais um debate monetário do que fiscal e na verdade faz parte de uma discussão mais ampla que vem se desenvolvendo desde que entramos na armadilha da liquidez.
O que os histéricos veem é uma terrível e escandalosa tentativa de pagar as contas do governo com dinheiro criado do nada. O que é totalmente errado e em dois planos.
O primeiro é que, na prática, cunhar moeda não seria nada, apenas uma ficção contábil, permitindo ao governo continuar fazendo exatamente o que faria se o limite da dívida fosse aumentado.
Lembre-se que a moeda ficaria depositada no Fed, que é de fato apenas uma agência semiautônoma do governo. Se o governo federal sacasse dinheiro da sua nova conta no Fed, o órgão provavelmente responderia vendendo parte dos US$ 3 trilhões contabilizados. E  o governo federal consolidado, incluindo o Fed, estaria financiando suas operações vendendo instrumentos de dívida, como sempre.
Mas e se o Fed decidisse não incluir a depreciação no balancete? Mesmo assim, com base nas atuais condições isso não faria nenhuma diferença, porque estamos numa armadilha de liquidez, com o juro da dívida federal próximo de zero. Nestas condições, emitir títulos de dívida de curto prazo e simplesmente “imprimir dinheiro” (na verdade, creditar aos bancos novas reservas para que possam convertê-las em papel moeda se preferirem) são equivalentes no seu efeito, de modo que mesmo enormes aumentos na base monetária (reservas mais dinheiro) não são inflacionários.
E se você estiver tentado a negar este diagnóstico, devo perguntar: o que seria preciso para convencê-lo? O outro lado deste debate é prever uma inflação descontrolada por mais de quatro anos, à medida que a base monetária triplica. As mesmas pessoas previram taxas de juro nas alturas com as tomadas de empréstimo do governo. Por outro lado, pessoas que insistem na armadilha de liquidez como eu preveem o que realmente ocorreria: inflação baixa e juros baixos. Este tem de ser o mais decisivo teste, real, das teorias que se contrapõem.
Portanto cunhar moeda seria pouco digno, mas e daí? Ao mesmo tempo seria economicamente inofensivo -  evitaria desdobramentos econômicos catastróficos e ajudaria o governo a se desviar da chantagem.
Naturalmente, o que todos esperamos é que a perspectiva da moeda de platina ou uma estratégia equivalente simplesmente acabe com a discussão sobre o teto da dívida. Mas se não, vamos cunhar essa bendita moeda.
Fonte: http://blogs.estadao.com.br/paul-krugman/2013/01/09/ira-contra-a-moeda/
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Em breve um novo artigo para continuar o debate sobre o limite monetário do governo.

sábado, 9 de fevereiro de 2013

Quaresma cristã

Conheço pouco sobre a religião judaica, pouco sobre a religião islâmica e pouco mais ainda sobre as tantas outras religiões do mundo. Vivo no cristianismo. Daí, há mais dados para falar da religião cristã. Não falo de igrejas, que são entidades pessoais.

Em tempo da escolha do novo papa por causa de uma renúncia, fato só ocorrido há 600 anos, a religião cristã deve ser uma das mais envoltas em mistérios, inclusive, os registros históricos do trabalho de Jesus Cristo para evangelizar os judeus. A missão não foi totalmente cumprida sobre os judeus, mas para os brasileiros sim; tornaram-se uma grande nação cristã.

Para os cristãos não importa ter registro histórico. A Bíblia Sagrada Cristã é suficiente. Realmente, é o livro mais incrível que existe! Sagrado. Cheio de simbolismo. Composto de termos misteriosos, que nem os intelectuais se arriscam a interpretar.

No geral, a interpretação da Bíblia é dispensada por causa da fé. Entretanto, há eventos gerais na era cristã que, se não tem respostas, cabem as perguntas. O mistério atual é sobre a renúncia do papa, mas seguindo a linha antecessora e chegando ao apóstolo Pedro, vamos encontrar o mais notável mistério da religião cristã.

Pedro negou que conhecia Jesus!

Ou pior: todos os seguidores e pessoas curadas por Jesus não fizeram nada para libertá-lo da crucificação. Ninguém foi ao monte da morte para matar os soldados romanos. É provável que o número de admiradores de Jesus era maior do que a quantidade de soldados.
Essa maioria não libertou Jesus de uma minoria, que mesmo armada não conseguiria resistir. A maioria negou Jesus. A maioria deixou Jesus morrer.

A fé explica! Jesus havia orientado que Ele deveria morrer. De alguma forma, Ele falou para os 12 apóstolos e para os milhares de seguidores para deixá-lo morrer. As parábolas e os provérbios alienaram os seguidores para a indiferença.

A indiferença seria somente naquela época.

Macroeconomia social

A divisão principal da ciência econômica é em macroeconomia e microeconomia. Dividir a Economia dessa forma serve para facilitar os estudos ou para transmitir os conhecimentos sobre o mundo econômico de forma mais clara e simplificada, talvez.

A macroeconomia é o lado da Economia mais visívil na imprensa. A macroeconomia é coluna diária em todos os jornais de grande circulação. E tem uma palavra-chave essencial, aliás, uma sigla essencial para entender macroeconomia; o PIB, produto interno bruto.

A macroeconomia é o estudo da Economia sob o ponto de vista global e agregado, em que todos os fatores menores (consumo individual, fabricação, etc) são totalizados dentro do universo de uma nação, como também, dentro do próprio universo mundial, tomando todos os países como um sistema orgânico e interdependente no planeta Terra.

Hoje em dia não é possível tratar cada nação isolada ou entender que o problema de um país é somente dele. Mesmo que o país seja o mais pobre do mundo, a continuidade dessa probreza trará efeito em vários outros países, quer seja pela imigração, quer seja pela consciência social e, o mais importante para a Economia, quer seja pela incapacidade de consumo.

Isto levar a crer que MacroEconomia tem uma forte relação com a ciência social, ou como diria um matemático, tem uma relação de conjunto bijetora ou para Rosseti, em seus livros, uma relação biunívoca.

A consciência social é um estado que tem tomado conta das pessoas do mundo todo, principalmente, pessoas de países estáveis. Graças à imprensa, pode-se ver as pessoas morrendo de fome, doenças, sede e catástrofes ambientais, em países pobres.
A prática da consciência social é permitida por que muitas pessoas conseguiram sucesso financeiro através do capitalismo, se beneficiando das instituições macroeconômicas. Por exemplo: os pobres da África compram e bebem o refrigerante mais famoso do mundo.

Ainda não se sabe como será o mapa do mundo daqui a 100 anos, mas é certo que a macroeconomia está sinalizando o fim das fronteiras, principalmente, as fronteiras do micropensamento orgulhoso.

domingo, 3 de fevereiro de 2013

A moeda do futuro não é virtual

Os trabalhadores, como volumosos agentes econômicos, tem recebido o salário através de um cartão de plástico, e não recebendo o dinheiro diretamente da empresa em que trabalham. As pessoas trabalhadoras nem sempre pegam o dinheiro no banco. As lojas aceitam o cartão de plástico.

Assim, já está em prática um novo formato de moeda. Não tem nome científico ainda, mas pode ser chamada de VIRTUAL.

A evolução do formato da moeda exige milênios. No início, para comprar, as pessoas ofereciam produtos que plantavam ou produziam em troca de outros produtos que não se dispunham. Uma família oferecia espigas de milho (da sobra) em troca de lã de ovelha, para alguém que precisasse de milho e tivesse lã. Aqui se tem o escambo, um dos mais antigos formatos de moedas do mundo.
Escambo
E a humanidade sempre tem seus problemas. E a humanidade sempre procura resolvê-los. Quando o escambo começou a se tornar ineficiente, as pessoas começaram a definir um tipo de mercadoria-chave para poder negociar. Nesse caso, a moeda seria um tipo único de mercadoria, e não as várias mercadorias. Um exemplo comum de moeda-mercadoria é a vaca. Quem quisesse comprar lã de ovelha poderia levar uma vaca, mesmo que a pessoa vendedora não precisasse de vaca, pois a vaca seria facilmente trocada por qualquer outra mercadoria, dada a valorização que tinha a vaca.

E milhares de anos se passaram e a humanidade viu decair o uso da vaca como mercadoria principal. Descobriram que seria interessante utilizar metais preciosos, em destaque ouro e prata. Assim, para comprar alguma coisa bastaria oferecer um quantidade de ouro. Depois, ao vender alguma outra coisa receberia ouro também. O excesso de ouro era guardado em lugares seguros, o que viria ser no futuro... os bancos.

Nesse período, da moeda-metal, a humanidade parecia ter chegado ao auge do controle comercial. Mas a humanidade é inquieta e criativa! Os bancos daquela época começaram a entregar papéis no lugar do ouro bruto, como comprovante de existência de ouro real em seus depósitos. Começava a circular a moeda-papel. Ainda não é o papel-moeda.

Ocorre que capitalistas selvagens e especuladores nefastos do mercado de capitais não existiram somente em 1929 e 2008. Eles estão entre nós desde o tempo em que a moeda foi inventada.

Os espertinhos da época da moeda-papel, que não eram do sistema público de gestão (monarquia), começaram a emitir papéis sobre metais que não tinham em seus depósitos. Jorraram o mercado de dinheiro inexistente. Os donos dos metais reais, devidamente desconfiados, foram pegar a sua riqueza nos bancos. Nada encontraram. Pode estar aqui o primeiro momento de Grande Depressão Econômica Mundial.

Diante das falhas e fraudes cometidas pela iniciativa privada, os governos passaram a intervir no sistema de definição da moeda, criando os bancos centrais e emitindo, finalmente, o papel-moeda. O Real e o Dólar são exemplos desse tipo de moeda.

No momento, vivemos uma unificação das moedas mundiais e a definição do novo formato da moeda, sinalizando para ser o formato virtual, tendo em vista o acelerado progresso tecnológico da informática.

O formato virtual será o futuro depois do papel-moeda. Não será o futuro final.

domingo, 27 de janeiro de 2013

Origem das guerras

Sem o evento de guerras a INTERNET não existiria. Sem guerras não haveriam tantas tecnologias que nos divertem e nos confortam. Sem a guerra a Economia seria um marasmo, uma coisa insossa. A guerra é um mal indispensável.

Guerra não é apenas pegar em armas e brigar. O estado de guerra é mais importante do que a própria guerra em campo de batalha. O estado de guerra é uma condição em que as nações se colocam através de uma constante busca tecnológica por equipamentos de defesa e ataque, como também, através de campanhas para recrutar jovens ao serviço militar.

Ao longo do tempo as guerras proporcionaram o equilíbrio europeu e a formação de estados livres e democráticos naquela região do mundo. A Europa, como mundo antigo, é sempre um bom exemplo de eventos históricos por que lá foi o centro das duas guerras mundiais, o início da ampla prática da democracia e a base de monarquias expansionistas além-mar.
Após as duas guerras mundiais, as novas guerras se tornaram regionais e específicas, sem envolver agrupamento de países dos dois lados. Tanto as guerras antigas, quanto as recentes, os seguintes fatores são os prováveis causadores:

1) Expansão territorial, ou seja, Economia.
2) Interesse por recursos naturais, ou seja, Economia.

Ou seja, ou seja, ou seja... a Economia é a causa de guerras. Não tem outros motivos. As guerras religiosas poderiam parecer como religiosas, mas o título religioso é um engano. No mundo antigo, antes do cristianismo e islamismo, as guerras religiosas poderiam significar um briga por água ou terra fértil. Uma montanha sagrada era uma montanha fértil e com abundância de água. Terra fértil, água, trabalho é igual a Economia.

A mão da Economia, por fim, desenhou a geografia da Terra.

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Aprender matemática é ditadura

Os pais enlouquecem quando a sua criança não consegue aprender matemática. Logo, algumas famílias, internam seus filhos ou filhas em rigorosas aulas de técnicas de aprendizagem anormal. O problema da criança em não se interessar por matemática deve ser tratado de forma diferente.
Primeiro, é preciso retirar o estigma de "não saber". O termo correto é "não se interessar". Em segundo lugar, é preciso considerar duas hipóteses: a criança não interessa somente por matemática; a criança não interessa e nem aprende nenhuma matéria.

Se prevalecer a segunda hipótese, procure um profissional das clínicas ou um profissional da psicologia.

Se a criança não se interessa por matemática ou, isoladamente, por qualquer outra matéria, a situação é mais confortável. As habilidades humanas estão distribuídas pelo cérebro. Parece que uma única parte do cérebro recebe mais energia do que as demais, sorteando para cada indivíduo o seu dom.

Em Filosofia isto significa equilíbrio orgânico. Não é o caso aqui.

Infelizmente, o plano de ensino brasileiro exige que as crianças tenham boas notas em avaliações para prosseguir na escola. Portanto, é pura demagogia dizer que fazer a criança gostar de matemática resolve o problema. Em várias partes do mundo, a Educação é mal aplicada. No Brasil, muito mais ainda.

A utopia básica diz que as crianças devem aperfeiçoar as suas habilidades. Se a criança não interessa por matemática (nada de preguiça), não tem problema algum. Qual é a provável habilidade da criança? Sabendo disto, a família e a escola deveriam investir nas habilidade específicas, deixando a matemática de lado. E como uma nação seria mais progressista numa condição assim!

Acontece que as leis e as orientações pedagógicas nacionais tratam de outra maneira, que é estudar, fazer provas e tirar nota alta. Por isso, pais e mães, continuem loucos.


quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

O elenco da Economia

A Economia tem três personagens globais, que integram o processo de produzir, distribuir e consumir. O personagem mais importante e mais representativo é o consumidor, composto por pessoas comuns e pelas próprias empresas. Existem outras palavras que também lembram o consumidor, como cliente e demanda, mas para efeito contextual, fica escolhida a palavra "consumidor".

A segunda personagem é a firma, composta pelas empresas constituídas e pelas pessoas que produzem algo. O governo é o terceiro personagem. Parece invisível, mas é o grande incentivador e dependente da posição econômica dos demais personagens, em repúblicas democráticas. Aliás, quase todos os temas deste autor são elaborados sobre a condição política república democrática ou monarquia constitucional, a exemplo da Inglaterra.

O tema ditadura militar, ditadura comunista e monarquia brutal poderá ser tratado em outras postagens, inclusive, o grande desafio é saber o que a China quer ser. Um dilema científico moderno.

Vale ressaltar que este blogue (Houaiss, cadê você) não tem respostas e não cita fontes. Os textos são para reflexão e comparação com a realidade que nos chega e com os escritores e pesquisadores de fato e de direito, aqueles que tem vasto material publicado. Ou seja, o blogue não é fonte de pesquisa.

Voltando ao tema das personalidades econômicas democráticas, é discutível a existência de outras personalidades globais, mas o texto aqui fica delimitado nos três. Muitas vezes o que é colocado como global é apenas micro, pois podem haver pessoas excepcionais com teorias não publicadas.

As 3 personalidades globais formam a engrenagem econômica, todas dependentes das outros. A firma precisa do consumidor para comprar seus produtos e serviços. A firma depende do governo para montagem da infraestrutura e incentivos. O consumidor depende das coisas que a firma produz, como alimentos e roupas. O consumidor depende do governo para regulamentar as firmas, a fim de que sejam oferecidos produtos com segurança. O governo depende do dinheiro da firma e do consumidor, como fonte de renda.

A engrenagem econômica composta por consumidores, firmas e governos, se pensarmos bem, é a maior composição orgânica artificial do mundo. Isto é Economia.
Ah sim, muito importante. O consumidor É o governo, entretanto, o tema aqui não é política.

terça-feira, 25 de dezembro de 2012

Economia da feira

Tem dia que quando chegamos para fazer compras por volta das 8 horas em feira livre ou simplesmente, na feira, o preço do tomate é R$1,80 por quilo. Mais tarde, por volta das 10h, o preço está em R$1,20 por quilo. No final da feira, se voltarmos lá para saber, o preço estará abaixo de 1 real.

Este é o fenômeno natural de regulação dos preços! Esta é a Lei da Oferta e Procura.

Mais cedo, percebe-se muitas pessoas na feira. São muitos consumidores que acordam cedo para ir fazer compras de hortaliças, frutas e verduras, preferencialmente, que vem direto do produtor. As pessoas chegam cedo por que preferem os produtos fresquinhos, a exemplo de alface.

A procura é grande!

Os feirantes, bem cientes disso, aproveitam a concorrência entre os consumidores para ter uma breve renda maior, precificando de forma elevada o quilo do tomate. Mais tarde, já começa a diminuir a procura por tomate. Muitos compradores foram embora. Poucos pessoas estão chegando para comprar. Então, os feirantes começam a usar um mecanismo simples para manter as vendas: redução de preços.

Certamente, os feirantes não querem voltar para a sua casa carregando os produtos que levaram para vender, aliás, vender é o objetivo principal. É a missão de estar na feira expondo os seus produtos. Levar 100 quilos de tomates. Vender 100 quilos de tomates.

Mas as pessoas não importam com o objetivo dos feirantes, e podem estar dispostas a voltar para o lar sem comprar nada, principalmente, quando chegam para "fazer feira" por volta das 11:30h. O tomate já não está tão vermelho como estava cedo. O tomate ficou pouco atraente.

A procura é pouca!

Mas os feirantes já conhecem esta reação dos consumidores. Conhecem o tipo de consumidor que chega ao meio dia. Novamente, se apropriam do mecanismo básico para manter as vendas: baixar o preço a um valor extremo!

Em seguida, os consumidores ficam motivados a comprar, mesmo que produtos fresquinhos não existem mais. O preço dita a decisão e compensa o desgaste do tomate, que nem fresquinho está mais. Quando o preço está menor, as pessoas se interessam em comprar. Nesse caso, os dois lados envolvidos, feirantes e compradores, buscam um equilíbrio entre a necessidade de comprar e a necessidade de vender.
A corrida ao preço ideal
O que ocorreu aqui é que os feirantes precisavam manter uma certa quantidade vendida, e foram reduzindo os preços na medida que percebiam que a quantidade vendida se estagnava, ou mesmo, não venderiam mais nada naquele momento do dia. Os feirantes teriam que levar os tomates de volta, ou mesmo, lamentavelmente, jogar no lixo (tema ecológico e social em outro momento).

A feira acabou!

Entretanto, o exemplo de feira livre é questionável quando utilizado para tratar da Lei da Oferta e Procura. O primeiro motivo é que a quantidade é limitada por momento, não existindo um produção rotineira. O outro motivo é que os feirantes tem hora para encerrar as atividades; por isso, a redução de preço ao fim da feira é mais para atender o desejo do vendedor de ir embora.

O fato de ser um exemplo questionável é intrigante para desenvolver novas reflexões sobre o tempo que dura uma Lei.

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Democracia em risco

O Brasil é uma república desde o tempo em que D.Pedro II foi expulso. As pessoas desta nação estudam o fim da monarquia brasileira no ensino fundamental, aprofundando por vários ângulos históricos. Mas alguma coisa não fixa. Há uma falha pedagógica na transmissão do entendimento republicano.

O fim da monarquia brasileira significou que cada pessoa brasileira seria dona do Brasil. Não tem mais imperador e nem rei europeu explorando o povo e os recursos. O Brasil agora é do povo.

A escola ensina a libertação do Brasil de Portugal e de si mesmo, como império. Porém, quando adultos, as pessoas brasileiras agem como se não vivessem numa república, demonstrando essa fragilidade no momento de decisão mais marcante de um república democrática: o voto.

Para entender essa fragilidade ao votar, deixando de lado as câmaras municipais e estaduais, ao observar o Congresso Nacional constatamos os seguintes problemas:

* Há criminosos naquele grupo, conforme julgamento do Supremo Tribunal.
* O salário dos parlamentares é altíssimo.
* As votações de interesse nacional são demoradas.
* Os parlamentares tem mais férias do que o trabalhador comum.
* Os parlamentares fazem votações secretas.
* Os próprios parlamentares decidem o valor do salário.
* E centenas de outros defeitos, mas ressaltando que há parlamentares com boa reputação.

E quem são os parlamentares? São algumas pessoas brasileiras comuns que foram escolhidas por todas as pessoas brasileiras para parlar (falar) por todos. O fracasso da democracia é a nossa incapacidade de escolher os parlamentares, e de retirá-los do poder quando cometem crimes ou se tornam preguiçosos.

Nós escolhemos príncipes para sugar o dinheiro que pagamos como tributos e impostos. Adoramos a monarquia. É o que parece. O mal voto coloca a república em risco.
Frágil república democrática

A boa notícia é que a solução está próxima. O número de faculdades e Universidades em cidades do interior é crescente, ocasionando uma ascensão educativa; pessoas saindo da ignorância para um estado cultural republicano.

Ser econômico é improdutivo

Enquanto muitas pessoas vivem a gastar todo o dinheiro que recebem e que receberão em 10 anos, outras pessoas se consideram econômicas. Não gastam além do suficiente. Guardam parte do seu dinheiro. Fazem poupança. Pessoas economistas? Não!

Ao contrário da ideia econômica, poupar dinheiro ao extremo significa estagnação por que estará ferindo uma importante parte conceitual da Economia: o consumo.


Sem consumo a engrenagem da Economia não vai funcionar, simplesmente por que as indústrias não irão produzir. Quando não tem produção o Estado não tem tributos. A Receita Federal não terá fonte de captação. O Estado não terá dinheiro para investir. Em último caso, quebradeira geral.

Mas em tudo tem a mão invisível proposta por Adam Smith. As pessoas que consomem desenfreadamente dão equilíbrio à balança. Por outro lado, o consumo em excesso poderia causar aumento da inflação por causa do aumento da procura por determinados produtos. Daí, entra em ação as pessoas "econômicas". A mão invisível promove o equilíbrio. Nem tanta poupança. Nem tanto consumo.

Poupar é uma atitude financeira elogiável. As pessoas devem ter reservas para emergências e para gastar durante a velhice. Porém, não podem se privar dos benefícios e das delícias do capitalismo. Gastar não é mais pecado. O prazer de consumir faz bem para a mente; por uns momentos, mas faz bem.

Todo mundo aprendeu que qualquer coisa em excesso faz mal. O consumo em excesso faz mal para o bolso e para o futuro, numa emergência de saúde ou quando a velhice chegar.

Seja feliz consumindo os seus desejos e reservando uma boa parte da sua renda mensal.

sábado, 3 de novembro de 2012

Parlamento é a melhor política

O julgamento e condenação inicial dos políticos que compraram votos de outros colegas parlamentares em nome da governabilidade é a prova definitiva que o sistema presidencialista está falido. A compra de apoio parlamentar, mesmo por causas ideológicas, é crime. Em breve, se depender de alguns parlamentares, tal crime será tratado como hediondo.

Talvez, nem precisa de tanto. O problema do Brasil neste quesito é o sistema presidencialista. No momento, o Brasil tem apenas 2 poderes; o Executivo e o Judiciário. A mensalidade petista era necessária para mostrar ao povo brasileiro que o Legislativo deve-se fundir com o Executivo.

Pronto. Temos o parlamentarismo. De fato, o que tem ocorrido entre o Congresso e o Planalto é um junção por meio da mensalidade (extinta?) ou mensalão (como prefere a imprensa) e por meio de emendas.
Fusão de poder
O dinheiro é a razão. O Legislativo é como quase todo brasileiro. Adora dinheiro. Adora querer ficar rico. Como ficar rico em 4 anos? Basta casar com a rainha* do Palácio do Planalto.

O sistema de governo presidencialista fracassou por que o Brasil não tem espírito republicano e não está numa condição cultural que favoreça obter tal espírito. É hora de pensar num plebiscito, ou mesmo, o Legislativo assumir a sua incapacidade e mudar a constituição, voltando para o parlamentarismo.

No sistema parlamentarista o Poder Legislativo é o governo executivo através do primeiro-ministro, normalmente, exercido pelo chefe do partido político vencedor. Isto é interessante, pois os partidos políticos parecem mais valorizados e poderiam se profissionalizar.

O que desanima as pessoas da política brasileira é que, no sistema parlamentarista, o congresso pode ser dissolvido em qualquer momento de crise intensa ou escândalo. Ora, demitir um governo por incompetência ou por corrupção é o sonho desse Brasil.

Mas não é interessante para o Congresso Nacional.

*não é a presidenta em 2012

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Filosofia da raça pura

É provável que a Segunda Guerra Mundial ficará marcada por um fator não bélico. A grande guerra da década de 1940 poderá ficar marcada pela ideologia ariana, que é basicamente uma ideologia de um mundo puro e saudável e branco.

É tão terrível os ideais germânicos daquela época, ao ponto de exigir uma censura sobre as palavras que cobrem esse período negro da História. Porém, o fato pode ser explorado de outra forma.

O que é uma raça pura? A resposta é longa, mas a condição principal para declarar uma raça pura é a genética. Todas as pessoas da raça devem ter a mesma origem. Devem ter uma única linha ancestral. Numa visão extrema, essa linhagem viria do tempo dos habitantes das cavernas.

No caso da ideologia do líder germânico - em 1940 - a raça pura era definida além da genética. Não poderia haver pessoas deficientes entre os povos arianos. Somente pessoas saudáveis na forma física e mental é que seriam aceitas.

Forçar a seleção natural dos seres não é princípio europeu ou recente.

Apesar de tão distante pelo tempo e geograficamente, povos pré-colombianos da futura América praticavam a pureza da raça, incluindo o infanticídio de gêmeos. Monstruosidades comuns entre os humanos de qualquer parte do planeta.
Uma odisseia trágica
Entendido o superficial conceito de raça pura, observa-se que os povos pré-colombianos não existem e a Alemanha perdeu a guerra em 1945. Somente tal desfecho já diz tudo.

Entretanto, está ausente uma visão do mundo ideal segundo os arianos. Eles não tiveram oportunidade de ver o mundo "puro". Nesse mundo democrático, há uma insistência de vários admiradores em querer ver o mundo "puro", mas estamos seguros. A ideia de mundo puro é um perigo!

O mundo puro significa, prontamente, retrocesso evolutivo. Quando a ciência está em busca de soluções para os problemas das pessoas excluídas, ocorrem três eventos incríveis:

1 - Novas descobertas são feitas, que não aquela pretendida.
2 - Os investimentos são progressivos em tais estudos científicos.
3 - A ciência existe por causa dos problemas humanos em primeiro lugar.

E há um evento mais incrível ainda, que está dentro do ser humano. O amor ou sensação de amor sempre estará presente, continuamente, entre a raça humana, ao perceber que há seres com necessidades especiais, que precisam de carinho, cuidado e atenção.

Se a raça for pura estes eventos não existirão e os seres humanos deixarão de ser humanos.

Futuca a tuia

Para a maioria das pessoas o Conhecimento é adquirido lentamente, durante toda a vida. Começa pela família, que transmite os primeiros passos do saber. Depois, vem a escola com a responsabilidade de organizar o conhecimento na mente. No processo de absorver o saber, até as igrejas ou religiões participam da construção do conhecimento.

Ocorre que algumas poucas pessoas são abençoadas com o conhecimento natural, principalmente, no ramo das artes. Os maiores pintores da História não fizeram curso de artes!

O Brasil foi abençoado com um compositor e cantador que, morando em plena caatinga baiana, escrevia músicas sem saber que música era linguagem. Desde criança ele traduz a vida do povo do sertão e a coloca em óperas, sinfonias, antífonas, etc. Criações que parte das pessoas brasileiras só conhecem de europeus, como o fragmento de "Faviela", a seguir.
"
manda priguntá se a vida
p'ressas banda miorô
é qui lá nos impedrado
nossa luita inté faiz dó
se a fulô do gado
do gado maió
tombém das miunça
se as cria vingô
da roça só indaga
das mendioca só
plantada na incosta
do mato-cipó
"
O nível intelectual desse compositor é tão grande, mas tão grande ao ponto das suas composições serem utilizadas por diversas pessoas na elaboração de tese de mestrado e também em publicações didáticas.

O cantador Elomar, do sertão de Vitória da Conquista, não concorda com exposição pública da sua imagem, ou seja, não aceita fotografia e filmagem. Por isso, ele é pouco conhecido.

E como as pessoas são apresentadas à música? Pelo menos 3 caminhos são comuns: rádio, televisão e pirataria. Ao que parece, as pessoas não pesquisam sobre música. Elas recebem as músicas empacotadas. O cantador Elomar se trancou. Somente quem pesquisa chega até ele.

O menestrel da caatinga
Pesquisar? Para saber sobre o cantador Elomar Figueira basta mergulhar na internet, ou diretamente no Google, o poder da pesquisa leiga atual. Assim, o resultado não será tão empacotado.

Música em lata, em caixa. A cultura virou comércio. Assunto para outra postagem.

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Educação econômica demais

O provável grande equívoco da Educação Brasileira é o modelo pedagógico de pontuação, aquele em que os estudantes precisam provar que sabem das coisas através de provas e avaliações.

O Estado deve garantir a Educação de outra forma. Aliás, o conceito de garantir a Educação deve ser modificado. A ideia atual reporta que garantir Educação é fazer com que todos as crianças estejam na escola e todos os jovens estejam concluindo a sua graduação. Ideia equivocada!

Garantir Educação é garantir que as pessoas dessa república aprendam as coisas, quer seja na escola, quer seja em qualquer lugar. Garantir Educação é simplesmente educar plenamente todas as pessoas. Todo mundo nasce para aprender.

Mas existem pessoas que não aprendem. Para tanto, o Estado manteria uma política específica para quem não aprende, assim como mantém políticas para pessoas com deficiência física e mental. A deficiência do saber merece uma política adequada, por mais complexo que pareça. Tema complicado.

As pessoas brasileiras estão aqui para aprender. Suponho que não seja vontade de ninguém viver sem aprender, mesmo que a pessoa tenha sido privada do conhecimento durante a infância.

Universidade da Irlanda
O tema Educação é extenso. Merece um aprofundamento em outras postagens. O caso aqui é o seguinte: O que isto tem a ver com a Economia?

As pessoas são econômicas por natureza por que produzem alguma coisa, consomem esta coisa e negociam parte dessa coisa. Por necessidade primária, somos um ser econômico. As pessoas precisam comer, vestir, divertir e abrigar.

Quando o processo de produzir, distribuir e vender as coisas é tratado de maneira profissional, ou seja, tem a Educação como base, uma nação se destaca pelo progresso e pela ordem e desponta como o melhor lugar do mundo para se viver.

Afinal, antes de "ser econômico", um "ser político".

sábado, 5 de junho de 2010

Os economistas famosos

Alguns estudiosos sobreviveram ao ostracismo e se tornaram imortais. Podem haver vários outros estudiosos que não tiveram oportunidade ou não quiseram entrar para a História. A Economia nos deixou bons exemplos de estudiosos.

Pesquisar sobre Economia não é tarefa fácil, entre vários fatores, por que depende da combinação com outras ciências, como a Social e a Política. A Economia não parece uma ciência exata, estando num campo dinâmico, fato também que dificulta as pesquisas.

Apesar disto, conforme o tempo e o momento, muitas pessoas conseguiram superar as dificuldades e produziram maravilhosos conceitos econômicos, sendo que alguns desses conceitos não foram superados até os tempos atuais. E provavelmente nem serão superados por que são tão únicos quanto ao Teorema de Pitágoras.

A Economia se tornou relevante após a Idade Média, pois o mercado passou a viver em liberdade, as pessoas se "iluminaram" e as monarquias começaram a ser questionadas (república já!). Nações livres precisavam de regulamentações, pois o uso da espada não mais fazia sentido.

Esse momento relevante da Economia é notório quando se observa a data da morte de alguns economistas famosos:

1774 - Francois Quesnay
1790 - Adam Smith
1823 - David Ricardo
1834 - Thomas Malthus
1883 - Karl Marx
1923 - Vilfredo Pareto
2021 - John Nash

Situação discutível, mas não foi localizado nenhum/a brasileiro/a com material científico suficiente para entrar nesta lista, ou alguma pessoa notável que tenha marcado a trajetória da história econômica mundial, de nacionalidade brasileira. Pode ser que tenha, mas ainda é desconhecido. Os economistas brasileiros se destacaram por adaptações latinas da Economia e por pesquisas bibliográficas. Porém, isto aqui é questionável, ficando aberto para uma discussão posterior.
Adam Smith
O cientista social Karl Marx é, provavelmente, o maior economista contra a ideia capitalista, tendo um imenso material publicado que até hoje convence milhares de pessoas. O comunismo é assunto para ser explorado.

Consta na lista uma ligeira descontração sobre Nash, que também abre o tema Matemática e Economia, relações íntimas entre o exato e o humano.

Até a próxima postagem.

domingo, 7 de março de 2010

Educação é pretérito mais do que perfeito

Antigamente, mas bem antigamente, antes mesmo da Era Cristã, o maior problema de uma nação era bélico. Naquela época o país que não tinha uma estrutura de guerra organizada, forte e avançada seria facilmente dominado por povos estrangeiros.

É fato histórico que a Europa foi construída através de invasões. Uma prova visível deste fato é a difusão e adaptação da língua latina, herdada até por brasileiros. Quantos países ou lugares na Europa tem essa linguagem? O mesmo também ocorre com a linguagem arábica.

Uma cruzada
A explicação "linguística" é que as dominações estrangeiras carregavam consigo a cultura, em destaque a própria língua. Com o tempo, essa linguagem misturava e adaptava com a língua local, criando assim, uma nova língua.

A guerra fazia isso!

E os povos se civilizaram. Todos se armaram. Muitos possuem a bomba atômica. A guerra se tornou comercial. Há suspeitas no ano de 2001 que há imperialismo mundial dos chineses e estadunidenses. O mundo está bem diferente. Por volta do ano de 1900, as nações imergiram em novo problema:


  • A Educação.


Nesse caso, não seria a I e II Guerras Mundiais o maior problema do planeta, exceto para a Alemanha, que tinha a ambição de voltar ao mundo antigo de invasões e barbaridades.

Após a calmaria das guerras por invasões, os povos começaram a se fortalecer através da ciência. Aqui se destaca uma ex-colônia inglesa, no caso, os Estados Unidos da América, que futuramente seria a maior potência bélica do mundo, justamente, por que a Educação foi colocada como prioridade nacional.

Essa nova república era filha de um reinado, mas não virou reino por que o lema de independência era francês. Liberdade, Igualdade, Fraternidade. O lema é até hoje o maior símbolo da Educação libertadora da opressão monárquica ou tirana.

Ocorre que outras colônias libertadas das coroas europeias não colocaram a Educação como prioridade nacional. Então, por volta de 1900 e outras datas futuras, a Educação e a Igualdade foi tratada como artigo de luxo, enfraquecendo as noviças.

O Brasil atual está 1900 ou na mesma era em que os Estados Unidos, Europa e Ásia deixaram as guerras de lado e patrocinaram a Educação para seus povos, pois a nova munição seria o Conhecimento.

O Brasil precisará de mais alguns anos para vencer a desigualdade educativa, desde que agora perceba que a Educação é a maior riqueza que tem para construir. A Educação é arma para construir a nação, mantendo-a soberana e livre.

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

O que é Filosofia

Filosofia é a ciência das ciências. É a ciência primeira. Pronto. Não precisa de nenhum aprofundamento conceitual, mas às vezes é necessário defender algumas afirmações.

A Filosofia tem sentido maior por que tem a cadeira do conhecimento, da cognição e da origem, matérias vitais para a existência das outras ciências. Ou seja, as demais ciências só foram concebidas após a criação da Filosofia, há milhares de anos.

Quando o primata começou a se questionar, nascia a Filosofia.
O pensador, de Auguste Rodin
Antes do levante primata, a vida era comum para todos os animais do planeta. O cotidiano era basicamente acordar, comer, procriar e dormir. Assim era a vida do ancestral humano.

Então, o futuro Homem começou a sua evolução, sendo que a cada milhares de outros anos ele criava novas ciências, não formalizadas, a partir da Filosofia. Os filósofos gregos, por exemplo, lidavam com a matemática e a medicina.

No mais, Filosofia é o estudo e reflexão que visa compreender a realidade absoluta, sendo que a única certeza é que nunca irá compreender nada.

terça-feira, 21 de abril de 2009

Mitologia e realidade

Em plena Idade Média, Peter Paul Rubens pintava um símbolo da alegoria romana, que futuramente viria a ser, no Brasil, parte do símbolo da Ciência Econômica. Assim, para a alegria do mundo, nem tudo parecia trevas naquele tempo.


Poupando explicações mitológicas, a pintura mostra um chifre meio escuro jorrando frutas em abundância, sem nenhum esforço aparente. Magia pura. O fragmento da pintura de Rubens mostra em tom mais claro o seio da senhora. Não mostra o leite jorrando em abundância, mas de alguma forma há uma mensagem na tonalidade do seio.

O leite materno não aparece do nada. É necessário um esforço da mulher para que seu corpo produza leite. O esforço é agradável e consiste em alimentar; de forma saudável como recomendam os médicos. Mas um fato importante precede o ato de alimentar: produzir ou adquirir comida.

Contradizendo a magia do chifre, o ser humano precisa trabalhar para poder comer por que a comida não vai aparecer como mágica. É preciso aplicar uma força para produzir, no caso, o trabalho.

O brilho do seio da senhora mostra que o trabalho é a força econômica que garante a sobrevivência do homem e, principalmente, que o ser humano não pode sentar e esperar o alimento cair do céu.

Vamos trabalhar!

sábado, 21 de fevereiro de 2009

O que falta ao Brasil

O total dos tributos impostos ao povo brasileiro tem os seguintes destinos:

Obras públicas.......... 45%
Corrupção............... 35%
Incompetência política.. 12%
Salários errados........  8%

As obras públicas são os gastos corretos com saúde, educação, moradia, infraestrutura, pesquisa, igualdade econômica, etc. São aqueles gastos que realmente são bem empregados e que dão orgulho ao povo que paga os tributos.

A corrupção é bem conhecida. São políticos que recebem parte do dinheiro da merenda escolar, que deveria ser saudável. São funcionários públicos remunerados pelas empresas privadas para mantê-las fora da lei. São funcionários públicos que roubam até uma caneta do setor. São políticos que compram os outros políticos para votar em favor de algo. São políticos comprados por outros políticos.

Enfim, a lista dos tipos de corrupções é enorme. Por isso, é o maior destino negativo do dinheiro recolhido como tributos.

A incompetência política é simples de entender: os bons não se candidatam no Brasil atual. O que se vê em grande maioria é que, os políticos eleitos são as piores pessoas dessa nação, simplesmente interessadas em dinheiro e poder, características que contradizem princípios republicanos e democráticos.

O pagamento de salário de forma errada seria resolvido se o salário do servidor público e dos políticos tivesse o mesmo parâmetro do salário mínimo nacional. Por exemplo, a remuneração do deputado federal seria 15 salários. Ninguém mais ganharia acima disso. Nem juízes do Superior Tribunal.

A vantagem da referência salarial pública ser o salário mínimo é que haveriam forças para valorizar o salário dos trabalhadores comuns, pois o mínimo é votado em assembleia. A decisão em votação seria benéfica para todo mundo.

O Brasil precisa resolver 55% dos valores dos tributos impostos que são jogados no esgoto.