quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Democracia em risco

O Brasil é uma república desde o tempo em que D.Pedro II foi expulso. As pessoas desta nação estudam o fim da monarquia brasileira no ensino fundamental, aprofundando por vários ângulos históricos. Mas alguma coisa não fixa. Há uma falha pedagógica na transmissão do entendimento republicano.

O fim da monarquia brasileira significou que cada pessoa brasileira seria dona do Brasil. Não tem mais imperador e nem rei europeu explorando o povo e os recursos. O Brasil agora é do povo.

A escola ensina a libertação do Brasil de Portugal e de si mesmo, como império. Porém, quando adultos, as pessoas brasileiras agem como se não vivessem numa república, demonstrando essa fragilidade no momento de decisão mais marcante de um república democrática: o voto.

Para entender essa fragilidade ao votar, deixando de lado as câmaras municipais e estaduais, ao observar o Congresso Nacional constatamos os seguintes problemas:

* Há criminosos naquele grupo, conforme julgamento do Supremo Tribunal.
* O salário dos parlamentares é altíssimo.
* As votações de interesse nacional são demoradas.
* Os parlamentares tem mais férias do que o trabalhador comum.
* Os parlamentares fazem votações secretas.
* Os próprios parlamentares decidem o valor do salário.
* E centenas de outros defeitos, mas ressaltando que há parlamentares com boa reputação.

E quem são os parlamentares? São algumas pessoas brasileiras comuns que foram escolhidas por todas as pessoas brasileiras para parlar (falar) por todos. O fracasso da democracia é a nossa incapacidade de escolher os parlamentares, e de retirá-los do poder quando cometem crimes ou se tornam preguiçosos.

Nós escolhemos príncipes para sugar o dinheiro que pagamos como tributos e impostos. Adoramos a monarquia. É o que parece. O mal voto coloca a república em risco.
Frágil república democrática

A boa notícia é que a solução está próxima. O número de faculdades e Universidades em cidades do interior é crescente, ocasionando uma ascensão educativa; pessoas saindo da ignorância para um estado cultural republicano.