Enquanto muitas pessoas vivem a gastar todo o dinheiro que recebem e que receberão em 10 anos, outras pessoas se consideram econômicas. Não gastam além do suficiente. Guardam parte do seu dinheiro. Fazem poupança. Pessoas economistas? Não!
Ao contrário da ideia econômica, poupar dinheiro ao extremo significa estagnação por que estará ferindo uma importante parte conceitual da Economia: o consumo.
Sem consumo a engrenagem da Economia não vai funcionar, simplesmente por que as indústrias não irão produzir. Quando não tem produção o Estado não tem tributos. A Receita Federal não terá fonte de captação. O Estado não terá dinheiro para investir. Em último caso, quebradeira geral.
Mas em tudo tem a mão invisível proposta por Adam Smith. As pessoas que consomem desenfreadamente dão equilíbrio à balança. Por outro lado, o consumo em excesso poderia causar aumento da inflação por causa do aumento da procura por determinados produtos. Daí, entra em ação as pessoas "econômicas". A mão invisível promove o equilíbrio. Nem tanta poupança. Nem tanto consumo.
Poupar é uma atitude financeira elogiável. As pessoas devem ter reservas para emergências e para gastar durante a velhice. Porém, não podem se privar dos benefícios e das delícias do capitalismo. Gastar não é mais pecado. O prazer de consumir faz bem para a mente; por uns momentos, mas faz bem.
Todo mundo aprendeu que qualquer coisa em excesso faz mal. O consumo em excesso faz mal para o bolso e para o futuro, numa emergência de saúde ou quando a velhice chegar.
Seja feliz consumindo os seus desejos e reservando uma boa parte da sua renda mensal.