terça-feira, 21 de abril de 2009

Mitologia e realidade

Em plena Idade Média, Peter Paul Rubens pintava um símbolo da alegoria romana, que futuramente viria a ser, no Brasil, parte do símbolo da Ciência Econômica. Assim, para a alegria do mundo, nem tudo parecia trevas naquele tempo.


Poupando explicações mitológicas, a pintura mostra um chifre meio escuro jorrando frutas em abundância, sem nenhum esforço aparente. Magia pura. O fragmento da pintura de Rubens mostra em tom mais claro o seio da senhora. Não mostra o leite jorrando em abundância, mas de alguma forma há uma mensagem na tonalidade do seio.

O leite materno não aparece do nada. É necessário um esforço da mulher para que seu corpo produza leite. O esforço é agradável e consiste em alimentar; de forma saudável como recomendam os médicos. Mas um fato importante precede o ato de alimentar: produzir ou adquirir comida.

Contradizendo a magia do chifre, o ser humano precisa trabalhar para poder comer por que a comida não vai aparecer como mágica. É preciso aplicar uma força para produzir, no caso, o trabalho.

O brilho do seio da senhora mostra que o trabalho é a força econômica que garante a sobrevivência do homem e, principalmente, que o ser humano não pode sentar e esperar o alimento cair do céu.

Vamos trabalhar!