sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Aprender matemática é ditadura

Os pais enlouquecem quando a sua criança não consegue aprender matemática. Logo, algumas famílias, internam seus filhos ou filhas em rigorosas aulas de técnicas de aprendizagem anormal. O problema da criança em não se interessar por matemática deve ser tratado de forma diferente.
Primeiro, é preciso retirar o estigma de "não saber". O termo correto é "não se interessar". Em segundo lugar, é preciso considerar duas hipóteses: a criança não interessa somente por matemática; a criança não interessa e nem aprende nenhuma matéria.

Se prevalecer a segunda hipótese, procure um profissional das clínicas ou um profissional da psicologia.

Se a criança não se interessa por matemática ou, isoladamente, por qualquer outra matéria, a situação é mais confortável. As habilidades humanas estão distribuídas pelo cérebro. Parece que uma única parte do cérebro recebe mais energia do que as demais, sorteando para cada indivíduo o seu dom.

Em Filosofia isto significa equilíbrio orgânico. Não é o caso aqui.

Infelizmente, o plano de ensino brasileiro exige que as crianças tenham boas notas em avaliações para prosseguir na escola. Portanto, é pura demagogia dizer que fazer a criança gostar de matemática resolve o problema. Em várias partes do mundo, a Educação é mal aplicada. No Brasil, muito mais ainda.

A utopia básica diz que as crianças devem aperfeiçoar as suas habilidades. Se a criança não interessa por matemática (nada de preguiça), não tem problema algum. Qual é a provável habilidade da criança? Sabendo disto, a família e a escola deveriam investir nas habilidade específicas, deixando a matemática de lado. E como uma nação seria mais progressista numa condição assim!

Acontece que as leis e as orientações pedagógicas nacionais tratam de outra maneira, que é estudar, fazer provas e tirar nota alta. Por isso, pais e mães, continuem loucos.