Este é o fenômeno natural de regulação dos preços! Esta é a Lei da Oferta e Procura.
Mais cedo, percebe-se muitas pessoas na feira. São muitos consumidores que acordam cedo para ir fazer compras de hortaliças, frutas e verduras, preferencialmente, que vem direto do produtor. As pessoas chegam cedo por que preferem os produtos fresquinhos, a exemplo de alface.
A procura é grande!
Os feirantes, bem cientes disso, aproveitam a concorrência entre os consumidores para ter uma breve renda maior, precificando de forma elevada o quilo do tomate. Mais tarde, já começa a diminuir a procura por tomate. Muitos compradores foram embora. Poucos pessoas estão chegando para comprar. Então, os feirantes começam a usar um mecanismo simples para manter as vendas: redução de preços.
Certamente, os feirantes não querem voltar para a sua casa carregando os produtos que levaram para vender, aliás, vender é o objetivo principal. É a missão de estar na feira expondo os seus produtos. Levar 100 quilos de tomates. Vender 100 quilos de tomates.
Mas as pessoas não importam com o objetivo dos feirantes, e podem estar dispostas a voltar para o lar sem comprar nada, principalmente, quando chegam para "fazer feira" por volta das 11:30h. O tomate já não está tão vermelho como estava cedo. O tomate ficou pouco atraente.
A procura é pouca!
Mas os feirantes já conhecem esta reação dos consumidores. Conhecem o tipo de consumidor que chega ao meio dia. Novamente, se apropriam do mecanismo básico para manter as vendas: baixar o preço a um valor extremo!
Em seguida, os consumidores ficam motivados a comprar, mesmo que produtos fresquinhos não existem mais. O preço dita a decisão e compensa o desgaste do tomate, que nem fresquinho está mais. Quando o preço está menor, as pessoas se interessam em comprar. Nesse caso, os dois lados envolvidos, feirantes e compradores, buscam um equilíbrio entre a necessidade de comprar e a necessidade de vender.
O que ocorreu aqui é que os feirantes precisavam manter uma certa quantidade vendida, e foram reduzindo os preços na medida que percebiam que a quantidade vendida se estagnava, ou mesmo, não venderiam mais nada naquele momento do dia. Os feirantes teriam que levar os tomates de volta, ou mesmo, lamentavelmente, jogar no lixo (tema ecológico e social em outro momento).
A feira acabou!
Entretanto, o exemplo de feira livre é questionável quando utilizado para tratar da Lei da Oferta e Procura. O primeiro motivo é que a quantidade é limitada por momento, não existindo um produção rotineira. O outro motivo é que os feirantes tem hora para encerrar as atividades; por isso, a redução de preço ao fim da feira é mais para atender o desejo do vendedor de ir embora.
O fato de ser um exemplo questionável é intrigante para desenvolver novas reflexões sobre o tempo que dura uma Lei.
A corrida ao preço ideal |
A feira acabou!
Entretanto, o exemplo de feira livre é questionável quando utilizado para tratar da Lei da Oferta e Procura. O primeiro motivo é que a quantidade é limitada por momento, não existindo um produção rotineira. O outro motivo é que os feirantes tem hora para encerrar as atividades; por isso, a redução de preço ao fim da feira é mais para atender o desejo do vendedor de ir embora.
O fato de ser um exemplo questionável é intrigante para desenvolver novas reflexões sobre o tempo que dura uma Lei.