quinta-feira, 21 de abril de 2011

Educação econômica demais

O provável grande equívoco da Educação Brasileira é o modelo pedagógico de pontuação, aquele em que os estudantes precisam provar que sabem das coisas através de provas e avaliações.

O Estado deve garantir a Educação de outra forma. Aliás, o conceito de garantir a Educação deve ser modificado. A ideia atual reporta que garantir Educação é fazer com que todos as crianças estejam na escola e todos os jovens estejam concluindo a sua graduação. Ideia equivocada!

Garantir Educação é garantir que as pessoas dessa república aprendam as coisas, quer seja na escola, quer seja em qualquer lugar. Garantir Educação é simplesmente educar plenamente todas as pessoas. Todo mundo nasce para aprender.

Mas existem pessoas que não aprendem. Para tanto, o Estado manteria uma política específica para quem não aprende, assim como mantém políticas para pessoas com deficiência física e mental. A deficiência do saber merece uma política adequada, por mais complexo que pareça. Tema complicado.

As pessoas brasileiras estão aqui para aprender. Suponho que não seja vontade de ninguém viver sem aprender, mesmo que a pessoa tenha sido privada do conhecimento durante a infância.

Universidade da Irlanda
O tema Educação é extenso. Merece um aprofundamento em outras postagens. O caso aqui é o seguinte: O que isto tem a ver com a Economia?

As pessoas são econômicas por natureza por que produzem alguma coisa, consomem esta coisa e negociam parte dessa coisa. Por necessidade primária, somos um ser econômico. As pessoas precisam comer, vestir, divertir e abrigar.

Quando o processo de produzir, distribuir e vender as coisas é tratado de maneira profissional, ou seja, tem a Educação como base, uma nação se destaca pelo progresso e pela ordem e desponta como o melhor lugar do mundo para se viver.

Afinal, antes de "ser econômico", um "ser político".